Anunciado para compor a partir de março o secretariado do governador Jaques Wagner, José Sérgio Gabrielli refutou a interpretação de que deixou o comando da Petrobras para que a presidente Dilma Rousseff exercesse maior controle sobre a estatal com a indicação de Maria das Graças Foster, sua amiga pessoal. Em entrevista concedida à Folha em Davos, Gabrielli fez uso de um argumento burocrático para negar a hipótese. “O governo sempre teve e sempre terá o controle sobre a Petrobras, porque é majoritário no Conselho que decide as políticas da companhia”, explicou. Para reforçar sua fala, ele lembrou que os projetos da companhia já estão aprovados até 2014, o que significa que sua substituta apenas seguirá uma programação já referendada pelo governo Dilma. Gabrielli também revelou que sua saída da Petrobras estava definida há um ano e meio – ainda durante o governo Lula – e repetiu não saber que cargo ocupará no governo baiano. O dirigente foi a Davos para participar do encontro anual do Fórum Econômico Mundial e é uma das poucas autoridades brasileiras no evento.
Fonte; Bahia Noticias
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