A executiva nacional do PMDB decidiu pela expulsão do Sargento Francisco, que pretende disputar a prefeitura de Candeias, da legenda. Além do cancelamento da convenção que homologava a candidatura de Francisco no município, o partido resolveu removê-lo dos seus quadros e também acionou o Ministério Público e a Justiça contra o filiado, acusado de tentar conquistar o apoio do PSDC em troca de cargos públicos. A expulsão foi informada pelo líder do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (20). De acordo com o peemedebista o processo de expulsão já foi aberto e diversos motivos levaram à decisão. O fator crucial teria sido a negociata com PSDC. “Em um documento feito com o próprio punho ele faz a aquisição de uma legenda prometendo pagamentos com recursos públicos. Isso é o mais grave. Nós não podemos, estamos saindo de uma situação em Candeias que debilitou o partido, vamos começar outra onde já se tenha compra de partidos?”, ilustrou,em menção ao caso Maria Maia, afastada da prefeitura do município. A quebra de acordo com Tonha Magalhães (PR) também foi apontada como uma das razões que levaram à medida. “Em política você faz acordos para serem cumpridos. Ele trouxe prejuízo para o partido. Nós iríamos indicar o candidato a vice-prefeito e na hora que ele tomou essa atitude, a candidata Tonha teve que compor a chapa com outro. O PMDB ficou aleijado nisso”, disse Lúcio. Segundo o líder, não existem mais questionamentos a serem feitos sobre a candidatura do Sargento, já que a convenção foi anulada de acordo com o regimento interno da legenda. “Ele diz que vai ser candidato, isso é uma questão que a Justiça que vai decidir. Mas não tem nem o que questionar, uma vez que a convenção foi anulada, não ouve nenhum tipo de intervenção, de pedido de registro”, declarou.
Fonte; Bahia Noticias
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