O Ministério de Relações Exteriores da Síria afirmou neste domingo (25), em comunicado divulgado no canal de televisão estatal, que o país vai permitir que inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) analisem locais que teriam sido alvos de ataques de armas químicas. O Reino Unido, no entanto, acredita que as evidências do crime podem ter sido destruídas. "Boa parte das evidências pode ter sido destruída por um bombardeio de artilharia. Outras podem ter se degradado ao longo dos últimos dias e outras adulteradas", declarou a repórteres o secretário de Relações Exteriores William Hague. A equipe da ONU aguarda em um hotel em Damasco, a poucos quilômetros do local do ataque. No sábado (24), a organização Médicos Sem Fronteiras informou que três hospitais próximos à cidade relataram 355 mortes no espaço de três horas e de 3,6 mil internações com sintomas de ter respirado gás venenoso. A oposição síria acusou as forças do governo de Bashar al-Assad de matar mais de mil civis na quarta-feira – denúncia rechaçada pelo presidente.
Fonte; Bahia Noticias
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